AUTORES

Paulo Sérgio da Silva Santos
Cirurgião-Dentista pela Faculdade de Odontologia de Santo Amaro (UNISA).
Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais pelo Conselho Federal de Odontologia.
Habilitado em Odontologia Hospitalar pelo Conselho Federal de Odontologia.
Mestre e Doutor em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
Livre-Docente em Estomatologia pela Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.
Professor Associado do Departamento de Cirurgia, Estomatologia, Patologia e Radiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo.

Rafael Celestino Colombo de Souza
Doutor em Odontopediatria pela FOUSP
Mestre em Diagnóstico Bucal/Semiologia pela FOUNIP
Especialista em Implantodontia pelo CFO
Habilitado em Sedação Consciente pelo CFO
Pós-graduação em Sedação Odontológica pela Dental Organization of Conscious
Sedation (DOCS-Atlanta/USA) e Sedação em Odontopediatria pela American
Academy of Pediatric Dentistry (AAPD-Chicago/USA)
Professor dos cursos de Pós-graduação Stricto Sensu e Lato Sensu em Odontopediatria da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic (SLMANDIC)
Coordenador dos Cursos de Atualização em Pacientes Especiais Pediátricos e
Habilitação em Sedação Consciente em Odontologia (SLMANDIC)
Diretor Administrativo da Associação Brasileira de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais (ABOPE)


O câncer afeta quase nove mil crianças ao ano no Brasil. O impacto do seu diagnóstico recai não apenas sobre o paciente, mas sim sobre toda a sua família. O sofrimento psicológico é amplificado por estressores da doença e do seu tratamento, mudança da rotina da criança e de seus pais e impacto econômico. Mas felizmente, com o avanço da ciência, o índice de cura do câncer entre crianças e adolescentes é hoje estimado em 80%, desde que haja diagnóstico precoce e tratamento de ponta.
O cirurgião-dentista é um profissional de saúde com importante e variado papel no atendimento do câncer infantil. Por vezes, ele é o responsável pelo diagnóstico da doença. Mas sua atuação mais frequente se estabelece depois do diagnóstico, frente a importância do preparo odontológico que antecede os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, especialmente no que tange a eliminação de focos infecciosos. Durante o tratamento oncológico, o dentista atua no alívio da mucosite oral e no diagnóstico e tratamento das doenças oportunistas bucais. Finalizado o tratamento oncológico, o dentista atenta para as sequelas tardias oriundas desse tratamento e realiza a reabilitação oral do paciente, dentre outras atuações.

SUMÁRIO

Introdução
Capítulo 1 - Impacto da Notícia em Pacientes e seus Familiares
Capítulo 2 - O Paciente Oncopediátrico: Entendendo o o Impacto dessa Condição em Crianças
Capítulo 3 - Impacto na Qualidade de Vida de Crianças com Câncer
Capítulo 4 - Aspectos Epidemiológicos do Câncer Infantil no Brasil e no Mundo 
Capítulo 5 - Os Principais Tipos de Câncer em Pacientes Pediátricos
Capítulo 6 - Estadiamento do Câncer Infantil 
Capítulo 7 - Oncoterapia Pediátrica: Cirurgia, Quimioterapia, Radioterapia e Terapias Complementares
Capítulo 8 - Manejo Comportamental e o Atendimento Odontológico do Paciente Oncopediátrico
Capítulo 9 - Preparo Odontológico do Paciente Prévio à Oncoterapia
Capítulo 10 - Biópsias e Citologia de Câncer Oral: Procedimentos  e Técnicas
Capítulo 11 - Manifestações Bucais e Dentárias em Pacientes Oncopediátricos
Capítulo 12 - Gerenciamento da Mucosite em Crianças: Prevenção e Tratamento 
Capítulo 13 - Gerenciamento da Alterações Salivares em Crianças: Prevenção e Tratamento
Capítulo 14 - Gerenciamento das Infecções Oportunistas em Crianças: Prevenção e Tratamento
Capítulo 15 - Exames Complementares que Norteiam  o Tratamento Odontológico
Capítulo 16  Uso do Laser na Clínica Odontológica de Pacientes  Oncopediátricos
Capítulo 17  Interdisciplinaridade em Oncologia Pediátrico
Capítulo 18  Cuidados Paliativos do Paciente Oncológico Pediátrico e o Papel do Dentista