REF.: SPA8340
Viver pode ser considerado uma grande viagem da qual sabemos o destino final, a morte, mas da qual não temos a menor noção do percurso nem dos acidentes com os quais nos depararemos durante seu desenrolar. Temos então, desde seu princípio, a necessidade de encará-la, enquanto percurso, e assim enquanto uma viagem voltada ao prazer diante dela mesma ou ainda como uma viagem de negócios na qual os prazeres são acessórios dispensáveis. Dentro da primeira perspectiva, bens materiais e imate- riais podem ser considerados como perecíveis e passageiros, servindo apenas enquanto instrumentos de prazer e alegria. Vive-se aqui um presente, imanente e de significado acom- panhado pelo prazer que se busca e se atinge ou não, porém sem grandes decepções. O sentido da vida não é, portanto, dado a priori, mas sim a posteriori, dentro de uma perspectiva dionisíaca de estar- -no mundo, daquilo que compõe o corpo em sua estrutura e paixões de forma material, sensualista, existencial, utilitarista, pragmática e corporal.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - UMA VIDA
CAPÍTULO 2 - O SENTIDO DA VIDA
CAPÍTULO 3 - O CORPO
CAPÍTULO 4 - O EROTISMO
CAPÍTULO 5 - A TRANSGRESSÃO
CAPÍTULO 6 - UMA MAGIA
CAPÍTULO 7 - A TRANSCENDÊNCIA